A Derrota da Sobranceria!

Mais uma vez a estrela da humildade abaixa as orelhas da prepotência e coloca entre as pernas o rabo da arrogância.
No decorrer da semana, com a soberba que lhe é peculiar, Renato Portalupi arrotou bravatas e vociferou aos quatro cantos suas fanfarronices (“- Vamos sair do Maracanã campeões”; “- Se for preciso dois gols, faremos dois gols; se três, faremos três; se quatro, faremos quatro...”). Não fez!
Restou-lhe acompanhar a disposição da modesta equipe adversária, sustentando, sem muitos esforços, as investidas inócuas de seus comandados durante o tempo normal de jogo.
Continuou com um arrastar-se numa prorrogação sem brios e sem ousadia, para culminar com desastrosas cobranças de penalidades.
O técnico não se dignou a voltar ao campo para, no palanque, receber a medalha de vice-campeão (o que muito honraria qualquer um), decerto por julgá-la não condizente com a seu entono.
Compareceu às entrevistas de praxe um acabrunhado Renato Gaúcho (contrapondo-se ao apodo dos nossos valentes, corajosos e altaneiros irmãos pampeanos), a lamentar-se do fiasco sofrido e, como sempre, culpando o árbitro pela derrota (reclamou de um pênalti sofrido por seu time mas nem assuntou o gol legítimo da equipe contrária, que foi anulado).
Papel bonito, mesmo, quem protagonizou foi a sofrida torcida tricolor. Que espetáculo! Um “show” de luzes e cores poucas vezes visto no Maracanã. Quase 90.000 torcedores. Quase uma nação (Nação mesmo só a rubro-negra). Não merecia o choro final.
E VIVA A LIGA DEPORTIVA UNIVERSITARIA DE QUITO! Legítimo Campeão das Américas!

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