19 Vezes Campeão da Taça Guanabara

Embora sem apresentar um futebol de encher os olhos (e o Ronaldinho ainda não deslanchou), o Flamengo carrega mais um caneco para a Gávea (iguais a esse temos mais 18).
Não foi necessário mais que isso para, invicto, enfrentar os pífios times cariocas. Longe de nós pensar que o segundo turno (Taça Rio) vá ser a mesma moleza, até porque os outros três times ditos grandes ( o Boavista acha que não) vão entrar como se estivessem em disputa da Copa do Mundo.
De mais a mais, o Brasileirão que se aproxima traz times do porte de um Santos, de um Cruzeiro, contra os quais o Mengão ainda não tem o entrosamento suficiente para empolgar a nação.
Há muito que se fazer e trabalhar. Ronaldinho, embora com o gol do recente título, ainda está devendo uma apresentação digna de um craque duas vezes melhor do mundo.
Vamos aguardar e cobrar. Este ano é nosso!

O Que Todo o Mundo Já Sabia: Hexacampeão!

Sem maiores comentários...

Em tempo de murici, cada um cuide de si.

O murici é uma árvore frutífera da espécie Byrsonima Crassifolia (eita!), que dá uma frutinha redonda e amarela, excelente para suco e sorvete, muito comum na região nordeste. O murici frutifica na estação seca, quando as coisas não estão nada boas para o nordestino. Por isso Euclides da Cunha cunhou a frase que intitula esta postagem.
É também um município da Zona da Mata alogoana, que sofreu horrores com as inundações do ano passado, quando quase metade da cidade foi destruída. Denodadamente seus habitantes vêm reconstruindo seus lares perdidos.
Lá tem um time de futebol, também Murici (seu presidente é um flamenguista fanático), que pela primeira vez jogou pela Copa do Brasil. Justamente contra o Mengão.
A camiseta original do time é listrada horizontalmente de verde e branco. Uma bonita camisa. Depois virou toda verde. Mas o time jogou de branco (branco!). Uma estratégia para caber as propagandas ostentadas pelos jogadores-outdoor. Eram 13 (treze) propagandas! Ninguém conseguiu distinguir nenhuma delas.
Essa descaracterização de camisas de times não é privilégio do valente Murici Futebol Clube. Em cada jogo os times aparecem com uma camisa diferente. Terceiro, quarto, quinto... uniformes são comuns entre todos os times brasileiros.
Tá na hora de se ter mais respeito pelos símbolos dos clubes. Peço apenas uma coisa: respeitem o Manto Sagrado!
Ah! o jogo foi 3 x 0 pro Mengão.

Os Novos Campeões!


Que cesse tudo que a antiga musa canta, eis que um valor mais alto se alevanta.
Mais alto e mais jovem.
Valeu acompanhar esse garotos de sangue rubro-negro ao longo dessa "copinha" (para os locutores paulistas) na conquista, invicta, do troféu em disputa.
Denodados, dispostos, brigadores empolgados, lançaram-se a uma epopéia desgastante (até três jogos em uma semana) em busca de um reconhecimento que (quiçá) virá.
Meu Deus! Nós temos César e nos deram Lomba; nós temos um Frauches, nos deram um Álvaro; nós temos um Negueba (proponho N'Gueba (*)), nos deram um Dênis Marques (arghhh).
E vêm esse moleques para os olhos de Patrícia e Wanderley (a amora e o luxo) mostrar o futebol de rua, de pelada e de títulos. E erguer e levar mais um caneco para a Gávea.
Vê-se o maior estádio da paulicéia tomado pelo mar rubro-negro numa terça-feira feriadada. Ali estavam representadas, faixas ao alto, todas as torcidas da nação. Não foram decepcionadas.
Mais um título; mais uma taça; mais uma lágrima de alegria...
Obrigado Mengão! Obrigado Meninos da Gávea! Parabéns Campeões!
(*) para quem gosta de chamar nossos bons crioulos, autênticos negros e orgulho de raça, de "afrodescendentes" (arghhhh), proponho a africanização do nome.
2011: O ANO DO FLAMENGO!

Os FLAMENGOs do Brasil - Santa Catarina 3


Esporte Clube Flamengo
Jaraguá do Sul (SC)

Virando a Camisa!

Amigos,
Passados quase dois anos desde a última postagem (esqueci login e senha), volto ao meu blog preferido. E volto num momento de grande alegria para a nação: a chegada de Ronaldinho (ex-gaúcho) Carioca à Gávea para nos auxiliar a tirar a má impressão deixada pelo time (e clube) no ano que passou (arghhh...).
Chega Ronaldinho ao Flamengo não por empenhos mirabolantes de nossa Diretoria mas por uma jogada de marketing do próprio craque (ou de seu segundo, Assis). Ao preterir Grêmio, Palmeiras e outros menos votados, Ronaldinho cai nos braços da maior torcida futebolística do mundo, o que vem ao encontro de seu sonho de voltar à Seleção Brasileira. E será o único destaque, sem ser ofuscado por qualquer outro jogador do time (isso também é bom para suas pretensões). O time será Ronaldinho e mais dez.
No entanto, para alcançar seu intento, vai ter que rebolar (literalmente) com suas jogadas magistrais e gols.
Se o Flamengo não alcançar o seu lugar de destaque no cenário esportivo, com vitórias e títulos, nosso craque dificilmente cumprirá seu contrato de três anos e nós voltaremos ao miserê.
Que 2011 seja o ano da redenção!

Derrota Tem Outro Nome?

Semifinal da Taça Guanabara 2009
Flamengo 1 x 3 Resende
A Derrota não tem nome. Tem, quase sempre, culpado.
Apeiam do cavalo da justa as esporas da Vitória sobre os escombros dos derrotados. Choro, lamentações e ranger de dentes são próprios de derrotados. A incompetência, a falta de profissionalismo, a omissão (Eu??? Não fiz nada!) são inerentes aos derrotados. Mas a derrota mantém-se sem nome!
Guerreiros desmotivados, sem tática e técnica, sem soldo e sem general, quedam-se ao morticínio e genuflectem-se à Derrota.
Quem é meu general? É aquele ali, o cuca (ele tem um nome?). Ele é um mestre! (deveria estar na cozinha!).
Ora, bolas! Quem quer um técnico chamado cuca? (talvez o Sítio do Picapau Amarelo). Aquele mesmo chorão e perdedor que culpa árbitros por seus fracassos.
Pelo amor de Deus, Flamengo! Coloque como seu general um homem de escol (ou da brahma ou da skin, sei lá), mas que tenha um nome comprometido com o time de maior projeção mundial.
E me faça um time sem nomes de apresentadores do jornal nacional ou de artistas globais. Queremos Pavão, não queremos fábios lucianos; queremos Dequinha, não queremos denis marques; queremos Zico, não queremos diegos tardellis.
Só quem não tem um nome, é a Derrota.
Queremos ser anônimos, queremos só uma coisa que tem nome:
Vitória!