Eternos Vices!

Sinto uma pena danada (e ninguém me diga que isso não é um pleonasmo) dos torcedores do Vasco.
De iniciativa abaixo da crítica e de criatividade nula, apóiam-se nos versos rubro-negros para, de forma canhestra, construírem seus gritos de guerra, que não passam de formas arremedadas das dos nossos.
Senão, vejamos: quando passamos a gritar “Meeennnngggôôôôô” (o primeiro grito de “guerra” do Maracanã) eles imitaram com um “vascôôôôôô” insosso.
Recentemente, ao som do Hino da Vitória composto por iniciativa da Rede Globo (argh!) para o nosso grande Campeão Aírton Senna, letramos um hino guerreiro: “- Raça, Amor e Paixão”.
Pois não é que os nossos velhos vices também resolveram fazer uma letra semelhante????
Mas só cantam em São Januário, pois eles não são tão bestas assim.
Mas a cópia não termina aí. Tenho visto em jogos do Vasco (quando preciso) uma faixa nos gradis das arquibancadas com os dizeres “SerVasco”. Ora, pelo amor de Deus! A crônica “Ser Flamengo” (que você pode ler aqui), escrita há décadas por Arthur da Távola, um tricolor (sim, ele é um torcedor do Fluminense) que ama o futebol e o conhece, já dizia o que é sofrer e torcer por um time de futebol, ainda mais ele sendo o Flamengo.
Pobres vices. Sempre atrás e nos copiando.
Vou propor à torcida-nação que passe a cantar assim: “- Mengô-gô-gô-gô”, só pra ver se eles vão nos imitar e cantar: “- Vascô-cô-cô-cô”.

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